Muito
feliz e sentindo um orgulho danado desses meninos. Depois de muito esforço, “brigas”
e risadas, conseguimos chegar juntos e unidos a etapa regional da 12º Região de
Ensino, como uma das 10 escolas escritas nas categorias: Dança, artes visuais e
literatura.
Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos
juntos, vocês conseguiram dar o melhor que tinham, e isso me fez ter muito
orgulho de vocês.
Nas
três categorias defendidas pelos alunos (e sob a orientação do professor Alexandre Ferreira) do Luiz Gonzaga, as identidades
culturais do Ingá eram temas trabalhados.
Na
dança, os alunos mostraram que não é preciso esquecer suas raízes para se
colocarem como parte dessa cultura de massa que domina a contemporaneidade.
Na
literatura, Davi e Matheus mostraram a importância de se preservar a cultura
como forma de sobrevivência humana.
Nas
artes visuais Rennan e José Domingos (
Junior) conseguiram mostrar a conectividade das 4 identidades do Ingá, conseguindo no festival
o 2º lugar.
Parabéns
meninos. Muito orgulho de vocês.
Modalidades:
Modalidades:
DANÇA
LITERATURA:
NOS CONTOS DE NOSSA GENTE AS IDENTIDADES DE PERTENCE NOS DIZ O
QUE É SER INGÁ
Autores: Davi & Matheus
Canto de “moi” arretados
É a cidade do Ingá
Com sua rica cultura
Que eu consigo lembrar
Mas não tirem conclusões
E nem criem aflições
Pois dela eu vou falar
Não sei se a tal da
cultura
Foi feito pra emocionar
Pois choro quando escuto
Os contos desse lugar
Carnaval e são João
A páscoa é tradição
Nós temos que festejar
Daí surge de uma casa
Um homem chamado João
Que era especial
Mas também um fanfarrão
Porém nunca esquecia
Que nessa cidade havia
Uma grande tradição
João é um adolescente
Que adora estudar
E mora nessa pequena
Cidade de arrepiar
E acredita que um dia
A mocidade viria
Que ele tem muito a
mostrar
E João sonha que um dia
O povo desse local
Se identifique ingaense
Pra ele não ficar mal
E isso principalmente
Ocorra frequentemente
Com esse povo normal
Organizava projetos
Principalmente na escola
Pra falar do município
E repassar a história
Mas ele ouvia casos
Que sempre era escutado
Que jovem nenhum da bola
Nos projetos de João
Tema é o que não faltava
O mata nego, ouro branco
Outras histórias contadas
E não se pode esquecer
Da música aparecer
E das Itacoatiaras
Mas ele se recordava
De sempre viver a cantar
Amava a música regional
Principalmente a do Ingá
Quando a 31 de março
Passava pelo seu bairro
E estava a tocar.
Banda 31 de março
Uma banda de respeito
Quando um som ela tocava
Subia o seu conceito
Estava predestinada
A ser uma banda arretada
Contendo muito contexto
Integrantes sorridentes
Porém levava a sério
O seu trabalho da banda
Não continha um mistério
Tocava uma sinfonia
Que todo mundo sorria
Ia crescendo o império
Melhor fase da cidade
No bairro da estação
Na década de quarenta
Com a sua exportação
A famosa Anderson Clayton
Ouro Branco, não esqueçam
E seu império de algodão
O local do Mata nego
Bem distante da cidade
Onde o senhor Ludovico
Abusava da maldade
Em todos botava medo
Não existia respeito
Com os negros da cidade
Duas coisas que marcaram
A fazenda mata nego
O escapa e o arrasto,
Mas não era por seu medo
O escapa pra escapar
O arrasto pra deixar
Os corpos dos pobres
negros
Um último patrimônio
Porém não mais importante
A pedra Itacoatiara
Com a história alarmante
A enorme tradição
De quem vem nesse mundão
Visitar por um instante
Os desenhos fixados
Tem uma grande
importância
Pois nele está retratado
O que em tempos tem
distância
Sabe é muito legal
Ver que nesse historial
Cultura é predominância
Mas eu sei que se
perguntam
Onde está o João
Teve foi que viajar
Pra longe do coração
A cidade do Ingá
Teve que ela deixar
E perder a evolução
Ao chegar em outra cidade
Ele se pôs a pensar
Que mesmo longe daquilo
Nunca mais ia chorar
Pois aquela linda cultura
No coração está pura
Esquecer tudo? Não dá!
E saiu de mundo a fora
Falando de sua cidade
Que quem mora por ali
Tem cultura de lealdade
Mas faltava aprender
Que nenhum queria ser
Ingaense de verdade
Essa foi a bela história
Da cidade do Ingá
Espero que vocês gostem
Dessa cultura de lá
Tenha um belo Festival
E os convido de bruços
A cidade visitar!
ARTES VISUAIS : Representação das 4 identidades culturais do Ingá - Pinturas em guache
![]() |
Autores: Renan e Junior |
Projeto
TÍTULO: IDENTIDADE: as representações
culturais que conectam um povo
APRESENTAÇÃO:
O nosso
projeto: IDENTIDADE: as representações culturais que conectam um povo, busca
aproximar os alunos da cultura do município do Ingá, por meio do reconhecimento
e da valorização das representações e movimentos culturais que representam, ou
representou a identidade cultural do povo do município no decorrer do processo
de sua formação histórica.
Como
forma de melhor representar essa identidade local, buscamos nas modalidades
artes visuais, dança e literatura, uma maneira de demostrar os valores e a
cultura desse povo, partindo do pressuposto de que o povo ingaense se valeu de
quatro identidades culturais (a identidade da violência, a identidade do
algodão, a identidade da musicalidade, e, por fim a identidade turística ou
identidade das Itacoatiaras).
Na
modalidade ARTES VISUAIS, os alunos e
irão apresentar essas identidades por meio de desenhos/pinturas em telas, sob a
orientação do Professor de arte, Alexandre Ferreira.
Na
modalidade dança, os alunos Irão apresentar a cultura e a identidade
local por meio de performance coreografada que levem ao entendimento dos elementos culturais que
representam o povo ingaense. Assim como na modalidade anterior, a dança terá
como orientador, o professor de arte, Alexandre Ferreira.
O intuito
desse projeto é promover uma interação dos educandos da Escola Estadual de
Ensino Médio Luiz Gonzaga Burity com a cultura do seu município, levando-os a
reconhecer e valorizar suas raízes.
JUSTIFICATIVA:
Quando
nos propomos a trabalhar a conectividade como elemento fundamental de inclusão
e comunicação da atual sociedade da qual fazemos parte, as vezes não lembramos,
ou somos “ forçados” a esquecer que a tecnologia sem o uso de um filtro
capacitador ou orientador, exclui mais que do pode incluir. Percebemos isso
quando cotidianamente em sala de aula, quando temos que parar a apresentação do
conteúdo para “pedir” aos alunos que deixem o celular por um instante, e voltem
a prestar atenção na aula. Nesse sentido, o “estar conectado”, desconectou o
aluno daquilo que realmente interessava naquele momento, que era a aquisição do
conteúdo trabalhado sistematicamente em sala de aula pelo professor.
O
termo conectar é abrangente, e não significa apenas estar conectado a uma rede
de computadores e ter acessos diversos a conteúdos oferecidos por ela.
Estar
conectado vai além, e precisar ser visto como algo que se constrói a partir das
vivencias coletivas de um grupo ou de uma comunidade. Nesse sentido, é
importante lembrar que os movimentos e a representações culturais de
determinada sociedade é o que vai possibilitar a ela um sentimento de
pertencimento e união. Por isso é tão importante a preservação da cultura
popular (da dança, da música, da literatura, da pintura, ...)
A arte é necessária
para que o homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo. Mas a arte também
é necessária em virtude da magia que lhe é inerente. [...] A magia da arte em
que, nesse processo de recriação, ela mostra a realidade como passível de ser
transformada, dominada e tornada brinquedo (FISCHER, p. 20 e 252).
O
que pretendemos propor com este trabalho é que a ideia de conectividade entre
os jovens não os afastem da conectividade que deveriam manter com suas raízes,
com sua cultura. Que os aparelhos eletrônicos não os afastem das outras pessoas
que estão ao seu lado. Que o contato visual e afetivo não se torne uma
lembrança do passado, onde só são lembradas por meio de contatos online e
conversas por whatsapp.
Segundo Mirian Celeste Martins:
Mais do que falar de conteúdo, as
aulas de Arte devem fazer com que o aluno estabeleça relações entre o mundo e a
maneira como o homem o percebe ao longo do tempo. Lidar com arte é construir um
olhar cada vez mais sensível e crítico para perceber como os elementos
estéticos trazem significados diversos.1
Nesse
sentido pretende-se mostrar aqui que a acessibilidade por meio das redes
sociais, não pode e não precisar excluir outras formas mais tradicionais e
afetivas de se conectar ao mundo e as pessoas.
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