Símbolo
da transição entre o Império e a República no Ingá, o açude do Zabelê foi construído
com o intuito de amenizar os efeitos da seca e acalmar a sede e a fome do povo
do Ingaense.
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AÇUDE DO ZABELÊ. FOTO: ALEXANDRE FERREIRA |
Nesse
palco de transição de poder e disputas políticas encontrava-se o povo pobre, faminto
e alienado, de um lado. E do outro, beatos e coronéis manipulando a massa de
ignorantes como instrumentos de preservação de suas conquistas e de seus
lugares de poder.
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FOTO: ALEXANDRE FERREIRA |
Construído,
o Zabelê significou fartura. As suas águas de fato não mataram a sede do povo,
mas em contrapartida amenizou a fome de muita gente e deu de beber a muito gado
de coronel.
Hoje,
quase
biCENTENÁRIO, o Zabelê como tudo aquilo que simboliza ou representa a
nossa história, suspira e geme doente.... No entanto mesmo se arrastando
capenga, ainda encontra forças para alimentar a sua gente!
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FOTO: ALEXANDRE ERREIRA |
O
assoreamento do Açude do Zabelê é uma realidade. A destruição de sua vegetação
ciliar é outra realidade criminosa que muitos se fingem de cego para não ver!
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FOTO: ALEXANDRE FERREIRA |
Até
quando vamos fechar os olhos para aquilo que nos representa?
Até
quando “os matutos” os desapegados da cultura, da história e do saber se
fingiram de modernos para não fazer nada?
Infelizmente o atual governo não vê benefícios em revitalizar o zabelê, tipo assim pra eles não é lucro, infelizmente temos políticos ingaenses que pensam assim
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