Hoje,
em intervalo de aulas, conversado com um colega sobre fatos e acontecimentos
recentes da história do município do Ingá, me veio à mente uma história que
minha mãe contava que ocorrera em sua infância. Esse acontecimento tratava-se
de um eclipse total do sol, que movimentou, apavorou e trouxe átona verdades indizíveis
sobre a população do pequeno município.
O
ano era 1940, e o momento fatídico do fenômeno astral se deu no dia primeiro de
outubro.
De
acordo com Flávio Antônio (2015), - Ponto de vista de um eclipse
solar no nordeste brasileiro, simulado pelo programa Stellarium -. O eclipse Total
do Sol teve início às 7h:35 - vai haver o primeiro contato da
lua com o sol -. O eclipse total se deu As 8h:49 ocorre o momento em que a lua “apaga”
totalmente a luz do sol. Esse momento durou cerca de 5 minutos. O desbloqueio
da luz do sol pela lua, se dá totalmente as 10h:18.
Minha
mãe contava que no momento que o sol foi totalmente envolvido pela lua, houve
uma total escuridão. As pessoas precisaram acender os candeeiros e os galos
subiram aos poleiros em cantos de madrugada. Houve um total desespero: uns
gritavam que era o fim do mundo! Outros rezavam!
Mulheres,
que até aquele momento se orgulhavam de sua conduta ilibada e de suas posturas
honradas diante aos sagrados votos dos matrimônios... gritavam em prantos confessionais
aos seus cônjuges, junto a suplicas de perdão pelo adultério cometidos por elas.
Toda
essa confusão durou mais ou menos cerca de 3 horas.
E
quando o dia raiou novamente as 10h: 18 da manhã, mulheres adulteras foras
jogadas nas estradas por haverem confessado aos maridos sua culpa.
Homens
traídos questionavam a paternidade de filhos amados!
No
final de tudo o que restou foi a lição de que “diante da dúvida é melhor não
falar nada”!
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