Quanto mais sabemos, mais precisamos
pesquisar sobre as Itacoatiaras do Ingá. Conhecida no meio cientifico como um
dos monumentos mais enigmáticos da arqueologia e antropologia mundial. Cultuada
entre os ufólogos como instrumento de criação aliem. Entendida no senso popular
como lugar que esconde riquezas, tesouros e maldições... A pedra Lavrada do Ingá se mostra ainda mais
bela, por ser envolta em tantos véus de mistérios.
E, são esses mistérios. O que ainda
não se sabe sobre as Itacoatiara, que instiga tanta curiosidade e permeia o
meio cientifico e acadêmico de tantas incertezas. Afinal quem são, ou melhor
quem foram os artistas?
Na década de 1920, a preocupação em
preservar o que era nosso toma conta também das preocupações dos intelectuais
modernistas, principalmente Mário de Andrade. A partir daí, criam-se órgãos de
inspetorias estaduais de monumentos nacionais, como é p o caso da Bahia em
1927, o de Pernambuco em 1928 e do da Paraíba em 1941. Esse projeto vai se
consagrar no Governo de Getúlio (1930-1945) Vargas por meio do decreto nº
22.928 de 12 julho de 1933, quando a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerai,
passa a ser considerada um monumento Nacional, por ter sido palco de
importantes acontecimentos históricos.
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Dentro desse contesto de
preservação, as Itacoatiaras do Ingá, são reconhecidas pela Secretaria do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, sendo registrada no livro de tombo, cuja referência
é folha 39, nº de inscrição 234; situação Fazenda Pedra Lavrada; Município:
Ingá; Proprietária: Francisca Morais Farias; processo nº 330/43 – caráter de
tombamento: Voluntário – data de inscrição: 29 de maio de 1944.
Em 19 de agosto de 1977, as Itacoatiaras
são declaradas de utilidade pública, pelo decreto número 7-338 no Diário
Oficial, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Paraibano.
O que nós não sabíamos sobre as
famosas pedras, é que mesmo antes de haverem tais leis, e da atividade turística
ser praticamente impensada no Brasil. Já chegavam em Ingá, para conhecer a
Pedra lavrada, pessoas vindas em caravanas, como nos mostra uma foto publicada
no Jornal O Malho, de 12 de setembro de 1908.
A 1ª Excursão feita com um caráter cientifico
as Itacoatiaras do Ingá, foi realizada em 1947, pelo Padre Clovis Lima, do
Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba.
Além
dos curiosos e estudiosos vindo de fora, pessoas pertencentes ao município,
também procuravam nas pedras, uma paisagem para pousar em fotos.
O
interessante de algumas fotos antigas, é que as pessoas expostas nelas, parecem
preferir as margens do rio seco, a pousarem junto as inscrições rupestres.
Parafraseando
uma amiga, Professora Nadiajane da Universidade Federal da Paraíba, Campus João
Pessoa – “Esse Ingá ainda tem muita história pra ser contada”.


Nós
do Blog o Ingaense, ainda gostaríamos de agradecer ao nosso amigo Artur pelo
lindo presente que nos enviou hoje, logo cedo da madrugada. Trata-se da foto de
1908, do Jornal O Malho. Artur, nosso muito obrigado. Esta foto nos inspirou
para escrever essa matéria.
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