Bom!
Nunca fui muito chegado a futebol, mas sempre gostei de história e da cultura
que gira em torno de tudo aquilo que é construção humana, e principalmente é
feito com amor. E, esta, como tantas outras histórias que o Ingaense vem
relatando em suas matérias não seria diferente.
Falar
do Industrial Esporte Clube do Ingá, que este ano completa 52, é lembrar das
memórias, das vitorias e da história honrosa de um clube que nasceu do sonho de
um grupo de jovens ingaenses que pretendiam dentre todas as adversidades
tornarem-se ídolos, como eram ídolos seus, os craques da seleção.
Bom!
Esta história quem vai nos contar é o senhor Marcos Antônio de Oliveira Silva,
que concedeu a entrevista ao historiador Alexandre Ferreira em 25 de julho de
2013, e que hoje cede esta mesma entrevista ao Blog O Ingaense.
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Meu nome é Marcos Antonio de Oliveira Silva, nasci no
dia 08 de janeiro de 1951, aqui no Ingá, e estou pronto para suas perguntas que
você quiser saber o pouco que eu sei sobre a História do Industrial.
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MARCOS DE OLIVEIRA SILVA, COM 17 ANOS, JOGANDO PELO INDUSTRIAL |
O Ingaense: Em
relação a tua vivencia no Industrial, como é que começou o Industrial, qual a
tua participação na formação do time, qual função o clube assumia e pra os
desportistas do Ingá?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Praticamente esse Industrial teve sempre na minha
vida, porque chegou um primo meu do Rio de janeiro pra vir morar no Ingá, ele
era sapateiro e com a convivência dele com os sapateiros de Ingá, pensaram em
fundar um time, e que este juntasse o nome de duas sapatarias, E surgiu esse
nome de Industrial, através da indústria de sapatos. Porque naquela época não
era totalmente uma indústria, mas eram duas fabricas de sapatos, pequenas
fabricas de sapatos, onde naquela época empregava muitos jovens, senhores. E
dali saiu a história, através desse senhor Valdecy, Zé Pequeno, Zenildo e
outros mais, Milton Carneiro... esses jovens senhores da sociedade aqui do
centro da cidade que nesse tempo só se falava mais do América, América... Era
um time que tinha sede, campo de futebol e, nos sentíamos dificuldade naquela
época de fundarmos um time por que chegava certo tempo eram barrados, porque
não tinha lugar de treina.
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FOTO ICÔNICA DO INDUSTRIAL ESPORTE CLUBE, REÚNE ALÉM DOS SEUS GRANDES ÍDOLOS, DOIS PREFEITOS: PAULO CÂNDIDO E MANOEL DA LENHA |
O Ingaense: Fundou
o América, fundou o Industrial e ai o Industrial não tinha um espaço para
treinar e ai ele se utilizava do campo do America para treinar. E ai foi que
começou a rivalidade? Que tipo de rivalidade existia entre os times?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: A rivalidade era esportiva. Aonde vem o Industrial, passou
a ter jogadores que o América desejava ter.
Houve
a primeira partida do Industrial que tem na história do primeiro gol Zé
Pequeno, onde o América ganhou de 3x1 lá no seu campo, que só tinha na época o
campo do América , e depois passou a aparecer as dificuldades de se treinar. O
América passou a dizer que não tinha horário disponível para o Industrial
treinar. Passando a colocar dificuldade em emprestar o seu espaço para o novo time.
Ai houve a segunda partida, eu não lembro bem se foi um empate ou se foi o
Industrial que ganhou. Ai daí já veio à proibição de treinar. Depois disso, me
lembro em, o Industrial sai daqui para treinar em Mogeiro.
Com
isso surgiu o pensamento de comprar um campo, mais você sabe, juntar dinheiro
hoje é difícil, naquela época era completamente diferente. Mas mesmo assim
juntou-se os senhores da... Milton sapateiro, um dos proprietários da Sapataria
São Luiz, Edson Morais o proprietário de outra sapataria e outros senhores aqui
do Ingá e passaram a pedir nas ruas, pedia a colaboração da comunidade. E
quando juntaram uma certa quantia para comprar esse terreno que pertencia ao
senhor Norberto onde é hoje o estádio do Industrial. E quando tava tudo certo
houve uma polemica: política, adversários dificultaram a venda desse terreno e
o senhor Norberto desistiu. Mas muitas pessoas que tinham intimidade com ele,
conhecimento. Milton Sapateiro e outro mais. Conversou com ele dizendo que
aquilo não tinha utilidade pra ele e ai o convenceu a vender o terreno, mas por
outro preço. Ai já foi outra dificuldade para arrumar o resto do dinheiro. Ais
saíram nas ruas e conseguiram.
Eu
sei de que quando compraram esse campo, o terreno tinha mais seixos do que tudo
na vida e os jogadores ... O campo era careca. Não tinha mato nenhum era só
seixos. E ai quando inventaram de fazer o campo em si. Era uma ladeira que você
olha de um lado do campo e não via a bola do outro. O goleiro que estava do lado do mercado, não via quase a bola
que estava na outra trave. E começou os jogos, e o Industrial jogou com um time
famoso de Campina Grande, o time Paulistano, depois do Treze Campinense era o
Paulistano. E ai surgiram jogos e mais jogos e o Industrial passou a não depender
mais de ninguém foi quando conseguiram o campo do Industrial.
O Ingaense: Conseguiram
o terreno. Compraram de Norberto Trigueiro. Ai a estrutura era só o terreno? O campo foi murado?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Que muro que nada, o muro era aveloz, era só aveloz.
A bola às vezes ficava engalhada tinha
que pagar a um menino que ficava na encima engalhada no aveloz. O Ingá hoje é
uma capital comparando aquela época. Ali ao lado do Industrial eram roças,
agave, tinha um barreiro que naquela época, quando terminava o jogo a turma ia
tomar banho naquele barreiro. Pra você chegar da Escola Abel até o Industrial
era um corredor de Aveloz. Era uma cerquinha. Só tinha duas casinhas. Já existia
o Sindicato e duas casas.
O Ingaense: A
partir de que momento, o Industrial, o time, o campo foi se estruturando? A
estrutura física, economicamente?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Ai sim! O Industrial foi crescendo de acordo com o
que? O futebol foi criando nome e cada um querendo doar alguma coisa. Chegou a
uma certa época que eu já não posso falar muito que eu fui ao Rio de janeiro, e
chegou uma firma para fazer a BR e este trecho que liga o Hotel Cruzeiro ao
Ingá. Eu não lembro o nome da empresa, mas nessa empresa tinha um jovem que
trabalhava nessa firma e passou a jogar no Industrial. Através de contatos
estabelecidos com esse jovem por meio de Milton Carneiro foi conseguiu o
maquinário que foi uma das grandes melhorias para o Industrial. Você ver que
têm uma altura muito grande ali atrás do Pet para chegar a Sede nova ali tem
uma diferença muito grande de altura, o aterro foi grande.
No
início os jogadores do Ingá, do Industrial pagavam para jogar. Antes de
treinar, cada um tinha que pegar uma carroça, inchada, uma turma juntando
seixos e outra turma com a carroça para jogar os seixos fora do campo. Todos
esses que faziam este trabalho eram jogadores. A comunidade esportiva era que
fazia tudo isso.
Ai
o que é que acontece? foi quando fizeram aquela entradazinha que tem hoje aquela
primeira entrada (vestiário). Não era como é hoje. Era só uma casinha diferente
que derrubaram e depois melhoraram. E foi quando foram fazer um pedacinho de
muro. Ai foi quando começaram a melhorar as ruas. Ai eu já estava n Rio,
mas...Hoje o Ingá não tem nome de futebol. A história do futebol esta quase
apagada. Naquela época o Industrial
passou a ser um time famoso conhecido em Lagoa Grande, em Itabaiana. Itabaiana
tinha dois times quase profissionais, respeitava o Industrial. O Industrial
chegava a Lagoa Grande era respeitado. Ai passou o nome do Industrial sempre
crescendo. Com o tempo inventaram aquela sede com um galpão grande que hoje é o
clube que passou a ter um espaço social. Ainda mais quando fizeram aquilo
fizeram com o intuído de toda renda beneficiar o esporte. Ai foi quando fizeram,..
que estava levantando a primeira parte do Industrial. Que o Industrial tem uma
história muito bonita. Quando estavam fazendo a primeira parte daquele Clube
caiu. Chegou quase a morrer gente ali encima. Machucou pessoas. Nessa época,
que agente chama de Bola Sete, Fernando, irmão de Paulinho Araujo, era
engenheiro tinha muito conhecimento e trouxe essa firma pra fazer aquilo ali.
Mas pra fazer aquela sede tinha que ter dinheiro. Mas quem tinha dinheiro para montar
uma estrutura daquela? Ninguém. Ai passou a vender títulos.
Pra
trazer um time de fora nos pagavas. Vinha um time de Campina Grande, naquela
época o time cobrava vinte Contos. Vinham times de Campina Grande, Lagoa
Grande, Juarez Távora não tinha time para jogar contra o Industrial que só
levava... Itatuba nem se fala. Mogeiro era uma polemica. Eram brigas e mais
brigas.
Ai
o Industrial foi crescendo. Passou a vender títulos, que até hoje eu tenho o
meu título guardado ai. Nós passamos a comprar em parcelas de seis meses e
juntou uma base de cento e poucos sócios proprietários... Aquelas pessoas que
contribuíram para fundar o Industrial como Zé Pequeno, finado Miltinho... Os
que ganharam títulos passaram a ser sócios beneméritos. Benemérito é aquele cara
que contribuiu com ajuda, não é um proprietário.
O
Industrial tem dois tipos de sócio: o Sócio contribuinte... O sócio benemérito
que foi através de favores, através de ajudar, trabalhar pelo Industrial e têm
os sócios proprietários, no caso eu e muitos mais, que compramos os títulos.
Sendo que esses mesmos sócios que não compraram títulos têm a mesma
participação de votar. O direito dele é o mesmo direito que eu tenho. Só que se
um dia se venha a vender as ações do industrial esses sócios não têm direito.
Ali
teve muito suor e sangue. Eu falo sangue não foi de briga não. Foi de pessoas
levando topadas, foram de pessoas com calos nas mãos, carregando seixos,
pessoas que compravam as chuteiras para jogar bola que naquela época não
tinha... Nossa bola, essa bola quer eu
estou lhe mostrando aqui era feito por Seu Zé Pequeno, não era bola feita em
fábrica, industrias de fora. Eram feitas aqui no Ingá por seu Zé Pequeno e
Manoel Pequeno de Medeiros, nesse caso o ultimo era o baluarte do América, mas
ele fazia bolas que vendia ao Industrial e ao América.
O
Industrial conseguiu através de presidentes como Zenildo... Que o nome do
estádio do Industrial não era esse que se encontra hoje era Estádio Professor
Severino Rocha. Ai depois com a morte de Zenildo que foi um baluarte, Severino
Rocha foi apenas uma pessoa que contribuiu para a compra do terreno, seria um
crime não ter lembrado do nome de Zenildo. O Estádio hoje tem o nome de Zenildo
Rodrigues. Apesar da mudança de nome do estádio, o nome do clube nunca mudou e
permanece até hoje como Industrial Esporte Clube.
O Ingaense: Marcos,
em sua opinião, pelo que você vivenciou dentro do Industrial, tua história de
vida, as suas lembranças, a tua identidade como cidadão, uma boa parte está
ligada, no geral ao Industrial. Na tua opinião por que o Industrial não chegou
a se profissionalizar e aquele período áureo que você falou ai de amor, de
paixão de querer fazer crescer, querer fazer acontecer. Porque o Industrial não
chegou a se profissionalizar já que era um dos melhores times amadores do
agreste e do Estado da Paraíba, vamos colocar assim?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva:: Mas, para poucos que tem o conhecimento o
Industrial chegou a ser da segunda divisão da Liga Esportiva ele já estava
sendo quase profissionalizado
O Ingaense: Por
que não aconteceu essa profissionalização?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: No início
desta entrevista eu disse a você que. Nós jogadores pagávamos para jogar quando
tinha o primeiro e o segundo quadro - chamavam muito o segundo quadro “de esfria sol”, que começava a Jogar
bola de uma hora da tarde. E pra começar de uma hora da tarde pagávamos pra
jogar...
E
Dem, como presidente tentou o máximo. O Industrial era representado em toda a
Paraíba, com roupão de profissional, com bolsas... O Industrial quando saia de
campo parecia um time profissional. Já foi Campeão da Copa de Campina Grande,
Copa Borborema... na história do
Industrial Marcos Antonio, irmão de Batista que jogou no Botafogo de João
Pessoa. Nós temos Israel que jogou no Botafogo, Campinense, Treze, chegou até
jogar na Grécia. Quer dizer, essas são sementes do Industrial.
Teve...
Um nome que é até engraçado “Nega Feme”, irmão de Chico Duro, esse menino
chegou a fazer teste no Vasco. Foi que infelizmente no momento deu um tremedor
nele lá... Não estava preparado para o sucesso, mas que veio do Industrial.
Eu
lembro muito bem quando o Industrial ia jogar a tarde, na parte da manha nós
estávamos engraxando as chuteiras todinhas, botando todas selecionadas com os
nomes dos jogadores.
O Ingaense: Em
relação à disputa, por exemplo, existia rincha, o preconceito entre o
Industrial e o América, entre os jogadores, havia algum tipo de tratamento
pejorativo entre eles?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Não. Simplesmente quem era do lado de cá não passava
para o lado de lá. Era guerra, era guerra... Jogadores do Industrial não
passavam da ponte. E eu lembro que tinha um jogador do Industrial que foi do
América e morava lá no Emboca e ele vinha por traz, onde é o Zabelê, por ali,
pra treinar porque ele não podia passar na rua. Era briga, era desmantelo. Não
houve mortes, graças a Deus, porque, a história não era pra haver morte.
O Ingaense: Havia
brigas no meio de campo?
Marcos Antônio de Oliveira
Silva: Era quebra pau grande. Eram brigas, muitas brigas.
Era muita rivalidade, principalmente se o América perdesse. A história do
Industrial e América é uma história muito bonita. É uma história que hoje, como
você esta pensando: resgatar e fazer esse livro, a história do Industrial tem
que ser publicada, tem que mostrar a muitos jovens como o esporte deve ser
respeitado... Eu digo a você que eu era o goleiro do Industrial, não era o
melhor goleiro mais o meu joelho saia sangue,
porque lá, o campo do Industrial era como um calçamento era como um asfalto.
Mas isso não importava, Eu ia numa bola como quem tava
indo num colchão de mola, porque eu tava defendendo o nome do
Industrial. Naquela época um jovem que
vestisse a camisa do Industrial ou do América titular tremia...Tem a
história do Industrial ainda... Ai o que eu digo a você é que a história do
Industrial é uma história muito bonita. E tem história escrita ai. Tem pessoas
que já tem a história arquivada, não sei onde. Quando você falou o nome de
Goipada, Eduardo é uma das pessoas que tem.
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PARTE DO ESTATUTO DO INDUSTRIAL, PUBLICADO NO JORNAL FOLHA DE ITABAIANA |
Eu
mostro a você aqui fotos com traves de madeira. Essa trave de madeira, eu
lembro como se fosse hoje. Quando estavam botando essas traves de madeira,
parecia que estavam levantando um circo com alta fama no mundo, isso porque não
conseguiram. Depois que Zenildo conseguiu num engenho aqueles canos que eram
usados lá no engenho e botou a primeira trave de mental no campo, mas a
primeira trave do Industrial era de madeira. E o muro era engraçado, era de
aveloz e já tinha menino contratado para pegar a bola que ficava engalhada. E
outra coisa. Uma das coisas que achava bonito no Industrial daquela época era a
participação das famílias, dos jovens. Quando eu namorava com Nenen, iam para o
campo aquelas moças, jovens senhores, as famílias participavam, tanto no campo
do América, o América sempre mais movimentado, que a comunidade lá da rua
aberta participava muito mais.
O
Industrial tinha madrinhas que saiam na frente com as bandeiras. Era o
Industrial acompanhado e o América com Bandas de Musica. Eram coisas que a
cidade participava. Fogos eram muito difícil que naquela época não tinha. Mas a
maior alegria era a banda de musica acompanhando aqueles dois times de futebol
e a animação da cidade. Era um acontecimento.
Eu não me considero um sócio ou dono do Industrial. Eu me considero um filho ou
um irmão que viu o Industrial nascer. E praticamente como eu disse a você da
carne. Eu carregando as roupas..., os meninos naquela época eram engraçado...
Eu antes de ser um goleiro do Industrial eu era de juvenil, que o Industrial
tinha jogos,... os meninos, agente carregava as chuteiras dos jogadores para
ele botarem agente dentro de campo. Não tínhamos dinheiro, as vezes para
entrar, ai pegava a chuteira daquele jogador famoso do Industrial, o titular
era um jogador famoso. Ai levava a chuteira dele, ai chegava lá – a chuteira de
Biu Baú, ou de João Cachaça, quem fosse – e entrava. Eu sei que o amor pelo
Industrial era tão grande que a gente fazia tudo pelo Industrial. Quantas e
quantas vezes a gente ia para lá no final de semana, se reunia a diretoria –
naquele tempo tinha prestação de contas, por que havia amor pelo Industrial.
Essa
entrevista, apesar de ter sido realizada no ano de 2013, nos deixa a impressão
que é bastante atual por que mostra de uma forma renovada e viva o amor que um
dos sócios deste clube tem vivo e crescente e latente por esta associação.
Essa
entrevista ainda nos mostra que apesar das últimas pesquisas históricas que vem
sendo realizadas no município do Ingá, no sentido de resgatar e escrever o
passado da cidade.... Ainda tem muito que se escrever, saber e se dizer sobre
nós INGAENSES!
É Com enorme prazer de ver uma história como essa...
ResponderExcluirMuito obrigado meu companheiro Kelvin. Esse é o proposito do trabalho do nosso blog, trazer aquilo que mais nos emociona que é a nossa história, nossa identidade...
Excluironde encontraste esse jornal alexandre? ta com vc?
ResponderExcluirTenho parte digitalizada do estatuto.
ExcluirTenho parte digitalizada..
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeus conterrâneos ligar eu sou Barrinha filho de Antônio de Barros ele dava Alves Barros Antônio de Barros machante em Ingá e o filho dele cheguei a jogar no industrial não me lembro o ano Zenildo era o presidente ele é que mandava eu sair daqui de Recife para alugar no industrial e essa época foi maravilhoso e eu tenho uma foto aí eu como goleiro do industrial e na época boa eu ficava hospedado aí dona Petrolina e só é só vir para Recife no outro dia e depois eu comer joguei também pelo América maurino com ciúme por certo não sei aí eu disse a ele que se Luciano jogasse rolar pela América meu coração sempre foi industrial também né que eu era criança e eu nunca pensei de substituir o goleiro que era fã dele com mudo eu era guri meu amigo papai do céu te ilumine no céu né emilson joguei um teve uma partida lá em Serra Branca saímos daí de madrugada chegamos na hora do jogo lá depois de campina grande depois e para mim foi maravilhoso jogar pelo industrial tem uma foto do industrial aí deve ter mais forte mas ninguém procura né mas eu tenho uma foto memorável o melhor time do Ingá na época era esse aí eu fui ver aí vocês meus amigos se vocês não encontrarem eu mandei uma foto para manezinho de Lucas e mandei outra para Osmar genro de Nilton Carneiro para você arquivar aí foto linda quero futebol invejar qualquer lugar qualquer profissional temos demais lembranças não é eu agradeço muito a vocês foi o pertencer essa agremiação industrial muito obrigado todos obrigado mesmo
ResponderExcluirMeus amigos conterrâneos de Ingá é o Barrinha falando sou filho de Antônio de Barros com Lindalva Barros foram muitos anos aí no Ingá e tive o prazer de jogar nesse grandioso clube industrial na época o presidente era Zenildo Rodrigues ele me contactável para eu jogar todo domingo lá né depois eu joguei também no América mas só quando industrial não jogava aí olhar pelo América tem o prazer de jogar nesse grupo eu faço história desse grupo também fácil não fiz história nesse clube industrial ok é o Barrinha
ResponderExcluirMeus amigos industrial do Ingá eu sou Barrinha joguei aí de goleiro no ndustrial é muitos anos e eu tenho uma foto que é inédita mandei para meu amigo manezinho de Lucas e outro para o Osmar genro de Nilson Carneiro posta essa foto aí porque industrial sempre foi um clube um time de respeito e eu morro tenho maior orgulho de ter pertencido esse clube ok boa noite
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