Como o amor acontece em nossas vidas? Será
que escolhemos por quem devemos nos apaixonar? O que nos move e nos força a
agir de forma tão passional?
Neste
capitulo iremos relatar como se deu o primeiro contato amoroso de Viviane,
ainda como Naldinho. E o que significou esta descoberta.
Fotos: A esquerda, Elinaldo de Souza França, no ano de 1994.
A direita, Viviane de Souza em 2016. Ambos são a mesma pessoa.
“ Quando completei treze anos, me descobri
como “mulher”. Foi nessa época que eu me envolvi com um primo.
Não foi nada planejado, aconteceu! Eu
fui muito apaixonada por ele, coisa de primeiro amor!
Quando
ele arrumou uma namorada, eu sofri muito. Eu não entendia por que ele fazia
aquilo comigo. As vezes eu chorava muito, e quando as pessoas me perguntavam
porque eu estava daquele jeito, dava uma desculpa qualquer
Quando eu o via, meu coração disparava – amor
de criança, de adolescente!
Pior ainda, era quando ele aparecia
com a namoradinha, eu sofria muito. A minha vontade era de esbofetear a
intrometida e de dizer para todo mundo o que ele era meu, além de primo.
Foi aí, que uma amiga, Liliane, se tornou
minha cúmplice.
Ela dizia: ” vamos estragar esse namoro!
” Ela sabia de toda a minha vida, porque alem de amiga, ela era minha
confidente.
Apesar de apaixonada, nunca me declarei para
ele. Mais, não sei como ele descobriu esse meu sentimento, e não sei como,
aconteceu entre nós dois!
Quando ele descobriu que eu o amava, ele
começou a me procurar. E ai! Nós fazíamos amor em todo momento que havia uma
oportunidade.
Quando havia festa em Ingá e nas cidades vizinhas,
ele acompanhava meu irmão, e eu ficava em casa ansiosa para que as horas
passassem logo. Porque nesses dias ele dormia lá em casa. Quando ele
chegava, eu juntava as camas e não pregava o olho a noite toda porque ele não
deixava.
Ninguém nunca soube até hoje disso, a não
ser Liliane.
Apesar da intensidade do sentimento
que havia entre nós, esta experiência durou pouquíssimo, coisa de três meses.
Depois que terminou, eu não podia vê-lo que ficava morrendo de medo que minha
mãe ou meu irmão descobrissem. Mas ele continuou me procurando.
No início do relacionamento foi muito bom,
mas por medo que a minha família viesse descobrir, eu fui deixando de lado. E
na época, ele viajou para o Rio de Janeiro e foi melhor ainda que eu tirei ele
da cabeça.
Eu sofri muito por causa dele. Porém,
hoje eu acho que foi uma coisa que não teve muito significado, eu não quero
dizer que não tenha sido importante. Não é isso! Mas porque na época eu era uma
criança. E isso para mim não conta como experiência. Para ele talvez fosse uma
coisa mais séria, para mim não. Eu gostava da situação mais tinha medo.
Quando ele chegava lá em casa eu corria e
botava um short bem curtinho de nylon e ia para o quintal e me baixava para
pegar as coisas. E ele ficava me olhando excitado. Eu percebia o volume que crescia
por baixo de sua bermuda. E ele fazia questão de o tempo todo massagear o pênis
por cima da bermuda sem que ninguém percebesse.
Apesar de tudo isso, ninguém nunca notou
nada.
Na
época, ele trabalhava no Bar do pai de minha amiga...Como essa menina era muito
minha amiga, e ele trabalhava no Bar do pai dela, eu frequentava muito o bar.
Enquanto eu brincava com ela, ele
limpava as galinhas que serviriam de tira-gosto para os fregueses do bar.
Eu ficava por ali como quem não quer
nada, e ele ficava excitado. Puxava uma perna da bermuda para cima, e ficava me
mostrando o pau duro, as vezes ele se masturbava. Eu ficava nervosa! Com muito
medo, no entanto, eu não saia dali eu queria ver!
O medo que eu sentia não era de
pavor, era medo que alguém visse! Era um medo gostoso! De excitação.
Minha amiga sabia do meu caso com ele, mas
nunca presenciou uma dessas situações. Ele só fazia isso quando estávamos a sós.
”
Em relação E este caso não foi o primeiro e não será o último Porque é o que sempre acontecendo. Não devemos julgar porque lembro muito bém quando perguntaram ao Grande Papa Francisco o que ele achava, o mesmo respondeu quem sou eu para julgar, todos são filhos de Deus.
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